Itália não é Espanha, Egito é roubado.
"Nós não conseguirÃamos jogar como a Espanha nem que treinássemos 10 horas por dia. É uma questão de estilo" disse o técnico italiano, Marcello Lippi, antes do jogo contra o Egito.
Depois da derrota por 1x0, a primeira na história da Itália para um time africano, Lippi disse que os italianos tão pouco foram fiéis ao seu próprio estilo e não foi porque jogaram com um uniforme igual ao do Uruguai.
Faltou agressividade e sobrou categoria ao goleiro egÃpcio, disse o técnico. Brasil e Itália costumam fazer jogos fechados, emburrados.
Com a necessidade italiana de marcar gols para se classificar, a partida de domingo passou a prometer mais diversão.
Mas nem tudo foi alegria para o time egÃpcio. A maioria terminou a noite com a sensação de ter sido roubada. Literalmente.
Ao voltar ao hotel em Johanesburgo, os jogadores perceberam que ladrões haviam furtado dinheiro (não se sabe ao certo a quantia, mas calcula-se que seja algo na casa dos milhares de dólares).
Nova Zelândia
O técnico da Nova Zelândia, Rikki Herbert, considerou boa a experiência na Copa das Confederações, onde seu time marcou zero e tomou sete gols em duas partidas, evitando ainda marcar o primeiro ponto da história do paÃs em três participações no torneio. "É bom entrar em contato com potências do futebol", diz ele.
Antes da competição, a Nova Zelândia era vista como uma eventual surpresa por ter resistido bravamente à Itália, que derrotou a equipe por 4x3.
Tendo em vista os últimos jogos, percebe-se que aquela partida revelou muito mais sobre o time italiano do que a respeito dos vizinhos da Austrália.
Sem TV
Os sul-africanos podem ficar sem ver a Copa pela TV. Os sindicatos discutem entrar em greve na semana que vem por causa de uma disputa que se arrasta há meses sobre aumento salarial.
A estatal SABC, que tem os direitos de transmissão para o paÃs, oferece 8% de aumento, mas os sindicatos exigem 12%. A decisão de entrar ou não em greve deve sair nos próximos dias.
A Fifa disse que vai distribuir ingressos gratuitos entre a população pobre para os próximos jogos da Copa das Confederações para evitar estádios vazios.
A distribuição já estava acontecendo de fato e não foi revelado ainda quantos ingessos vão ser dados agora em caráter oficial.
A organização local divulgou a média de público até agora do torneio, 30.731, maior do que qualquer outra edição da Copa das Confederações exceto a última, na Alemanha.
Mesmo assim, o que parece incomodar a Fifa e o observador neutro, são os grandes espaços vazios nos estados construÃdos para acomodar mais gente.
°ä´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õDeixe seu comentário
Essa não foi a primeira derrota da Itália para um time africano. Eles já haviam perdido contra a Zambia por 2 - 0 numa olimpiada na década de 90.
Valeu, Marcos. Na verdade, a derrota italiana foi mais salgada, 4x0 na OlimpÃada de Seul, em 1988.
Lembrando que naquela época, os times olÃmpicos não costumavam apresentrar jogadores da seleção principal.
O texto se referia, embora não tenha deixado claro, a jogos do time principal, não categorias menores.