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Enfim, o Parque Olímpico

Camilla Costa | 2012-08-10, 21:55

Finalmente uma foto para mandar para a família e os amigos

Não se enganem, leitores. A vida de cobrir a Olimpíada não é só felicidade. Na verdade, já estava ficando um pouco frustrante ter que responder aos meus amigos que não, não vi o nado sincronizado ao vivo. Nem conheci Arthur Zanetti em pessoa. E - pasmem - salvo pela metade do famigerado jogo Brasil x Egito, ainda não vi o Brasil na competição! E nos faltam exatamente dois dias para dar a adeus a Londres 2012.

A verdade é que, infelizmente, estar trabalhando na cobertura nem sempre significa que teremos ingresso para tudo e para todos. Conseguimos alguns para o trabalho, dividimos o espólio e depois disso cada um fica à sua própria sorte.

Na última terça-feira, fui tentar a minha sorte na entrada do Parque Olímpico, me juntando aos outros brasileiros (e estrangeiros também!) que, com simpatia e uma carinha de aflição, buscam ingresso para entrarem nas competições.

Basta dizer que foram duas horas com fome, nas quais eu certamente despertei mais pena dos voluntários da Olimpíada do que de possíveis doadores/vendedores de ingressos. Fui com a firme ideia de entrar no Estádio Olímpico para ver o atletismo, mas os poucos ingressos extra sendo vendidos ultrapassavam as 200 libras. Nada feito.

Sou brasileira e estava quase desistindo, quando a inspiração me levou a perguntar por ingressos a uma menina que estava ao meu lado no celular. Coincidentemente, ela tinha um, para o basquete feminino, pela bagatela de 20 pounds.

E o Parque Olímpico é emocionante mesmo. Mesmo fora do Estádio, dá arrepios ouvir os gritos da multidão, lá como em todas as arenas e nos telões que ficam ao lado de fora. A Arena de Basquete já estava fervendo no jogo entre Rússia e República Tcheca. Nos fizemos todos fãs automáticos e incondicionais do basquete feminino e fomos os últimos a deixar o local, animados, às 23h30, depois da vitória emocionante da França sobre a República Tcheca.

Não consegui ir ao Centro Aquático, nem ver o boxe brasileiro conquistar suas medalhas, nem os meninos e meninas do vôlei, que sempre acompanhei pela TV (até tentei a mendicância de ingressos em Earls Court, sem sucesso). Também não vi Usain Bolt alucinar no Estádio Olímpico. Fica para o Rio.

Mas na quinta-feira, à noite, chegou às minhas mãos uma surpresa de última hora, guardada por um querido colega uruguaio, quando seu time saiu de campo: um ingresso para Brasil e México, a final, no Estádio de Wembley.

A Olimpíada ainda não acabou para mim.

A romaria olímpica de volta para a casa

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