Alemanha sobrevive sem Ballack
Franz Beckenbauer havia dito que Michael Ballack já não era tão essencial para a Alemanha quanto no passado, logo após a lesão do jogador do Chelsea que o tirou da Copa do Mundo.
E ele parece estar certo até agora. A Alemanha jogou muito bem na primeira partida da Copa, mas deixou um pouco a desejar nas outras duas. É difÃcil saber como seria o time alemão com Ballack em campo, mas o que se pode dizer até agora é que o meio campo da equipe de Joachim Löw trabalhou bem sem o craque.
Schweinsteiger e Ozil são responsáveis pelo grande domÃnio que os alemães têm do meio campo. Talvez onde a equipe deixa mais a desejar, por enquanto, é no ataque. Lucas Podolski já não atravessava uma grande fase no seu clube e pela Alemanha esteve discreto nas últimas duas partidas.
Klose jogou apenas na primeira partida e depois por mais 45 minutos na segunda até ser expulso. Seu substituto, Cacau, mostrou muita raça e determinação contra Gana, mas também parecia um pouco desentrosado com os jogadores da frente.
O ataque da Alemanha tem uma caracterÃstica parecida com o Brasil no momento. A equipe parece achar mais espaços para atacar pela direita, com Lahm e Thomas Müller, um pouco como Maicon e Elano fazem no Brasil.
Na partida contra Gana, a Alemanha mostrou que toma mais riscos do que Brasil e Argentina, até agora as duas seleções com melhor desempenho na Copa. A equipe consegue manter o domÃnio de bola, mas desperdiça chances na frente e deixa alguns espaços para contra-ataque. Gana esteve perto do empate na partida de quarta-feira.
Será interessante ver como a Alemanha jogará contra a Inglaterra, uma equipe que não brilhou até agora mas tem reconhecidamente um bom poder ofensivo. Se Schweinsteiger realmente não puder jogar, devido à lesão no último jogo, o prejuÃzo pode ser mair do que a ausência de Ballack.