F1 volta à ²õ pistas sem a emoção prometida
Quem como eu aguardou com grande expectativa o reinÃcio da Formula 1 pensando que as novas regras introduzidas pela FIA iriam tornar as corridas mais competitivas e emocionantes, se decepcionou enormemente.
Do ponto de vista do telespectador, o que se viu no domingo no GP do Bahrein que abriu a temporada 2010, foi uma tediosa procissão de carros que por uma razão ou outra não demonstraram a menor capacidade de ultrapassar o carro da frente.
Fora as vantagens conquistadas na largada, com Fernando Alonso tomando o segundo lugar de Felipe Massa, e pela ocasião em que Alonso, Massa e Lewis Hamilton, superaram o Red Bull de Sebastian Vettel que tinha liderado até perder potência na 34ª volta, não houve troca de posição significativa em toda a corrida.
Parece que o veterano campeão Michael Schumacher também esperava mais emoção na sua volta à ²õ pistas: "Infelizmente a troca de pneus não permitiu diferentes estratégias que dessem vantagem a uma ou outra equipe, como existia com o reabastecimento, disse ele."
De todo o modo, a corrida mostrou o que já se desconfiava pelos treinos que as equipes fizeram durante o inverno europeu. Red Bull, Ferrari e McLaren têm os melhores carros, com Mercedes um pouco atrás.
No Bahrein se não fosse pelo problema mecânico, parece que Vettel teria levado os primeiros 25 pontos do ano para a Red Bull.
A vitória na estreia pela Ferrari não só garante a Fernando Alonso um lugar no coração dos torcedores italianos como também dá a ele moral de piloto número um na disputa direta com Felipe Massa.
Após a corrida Felipe disse estar satisfeito com o carro, mas lamentou um probleminha de consumo excessivo de combustÃvel que o fez acelerar menos do que poderia durante boa parte da corrida.
Dos outros três brasileiros presentes no grid, Rubens Barrichelo foi o único a concluir a prova, marcando um ponto pelo décimo lugar. Os dois estreantes, Bruno Senna e Lucas Di Grassi, quebraram, confirmando a expectativa de que terão muito trabalho pela frente.
Impressionante foi ver a semelhança visual que Bruno tem com o tio Ayrton. Pego em close-up pela câmera de TV ao estacionar o carro desisitindo da prova, o rosto de Bruno que o mundo viu, ainda dentro do capacete verde, amarelo, azul e branco, trouxe imediatamente a lembrança saudosa do grande Ayrton Senna.
°ä´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õDeixe seu comentário
A estratégia da equipe Ferrari quando Alonso e Massa ultrapassaram o piloto Sebastian Vettel da Red Bull, foi repugnante mostrando que esse ano não vai ser nada diferente para Felipe Massa. A Ferrari mandou Felipe tirar o pé do acelerador, é o que dizem: "... tragam os carros para casa meninos!". HorrÃvel, eu vou torçer agora para Bruno Senna, a não ser que Felipe saia dessa máfia italiana da F1 chamada Ferrari.
Realmente, a Fórmula 1 perdeu, e muito, em emoção com as novas regras.
os desafios diminuiram, os pilogos, carros e as equipes foram menos exigidos.
Com menos variações de peso, os carros permanecem inalterados, e tudo se torna muito previsÃvel.
Exagerando nos termos, parece mais um velório do que uma corrida com grandes pilotos e grandes equipes.
Não pode continuar assim.