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O Manchester United deu um passo importante para se classificar para a final da Liga dos Campeões.

No primeiro jogo da semi-final, o time de Manchester venceu o Arsenal por um a zero, gol marcado pelo zagueiro de área improvisado de lateral-direito O´Shea.

Jogando em casa, o time comandado por Alex Ferguson liderou as ações nos dois tempos da partida, mas não conseguiu traduzir a superioridade em gols. Com o resultado, o Man United leva a vantagem do empate para o jogo de volta, a ser disputado na próxima terça no estádio Emirates, aqui em Londres.

Depois da partida, o técnico do Arsenal, o francês Arsène Wenger, disse que a missão do seu time será punir o Manchester pelos gols que deixou de fazer. Mas, depois de confirmar o que a matemática do regulamento exige, Wenger deixou de dizer como pretende colocar em prática essa punição.

No jogo desta quarta, o Arsenal não mostrou nenhuma inspiração ofensiva que incomodasse o goleiro Van der Saar.

E para quem gosta de estatística, o Arsenal não vence o Manchester por uma diferença de mais de um gol desde Novembro de 2001.

Se eu fosse torcedor do Arsenal não me incomodaria se vendessem, trocassem ou mantivessem no banco o centro-avante Adebayor. Atrapalhado, sem habilidade, velocidade ou força, ele teve uma atuação apagadíssima na partida.

Senti grande satisfação em ver o brasileiro-croata Eduardo da Silva entrar num jogo de grande importância. Em novembro de 2007 ele teve a perna quebrada, praticamente decepada, numa entrada escandalosa e desleal de Martin Taylor, obscuro jogador do Birmingham City. Com mais ritmo de jogo Eduardo poderá vir a acabar com a apatia do ataque do Arsenal.

E como que confirmando o que os jornais daqui vem dizendo, o argentino Carlos Tévez demonstrou sua insatisfação com o atual estado das coisas no Manchester United.

Ao ser susbstituído por volta dos 20 minutos do segundo tempo, Tévez saiu balançando a cabeça como se não concordasse com a decisão do técnico Alex Ferguson.

Segundo a imprensa, interessados não faltam. Na fila por Carlito estariam o Real Madrid e o Milan. Detalhe, Tévez saiu ovacionado pelos torcedores do Manchester, que gritaram Ar-gen-ti-na, Ar-gen-ti-na, reconhecendo o empenho do argentino enquanto esteve em campo.

Bom, em resumo, o Manchester United fez seu dever de casa com uma competência modesta. Mas será que foi suficiente?

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A imprensa britânica tratou com uma euforia contida o empate sem gols da primeira semi-final da Liga dos Campeões entre Chelsea e Barcelona, disputada na noite de terça-feira no estádio Camp Nou.

As páginas esportivas exaltam a valentia e disciplina do time do Chelsea que garantiu uma ligeira vantagem para o segundo jogo na quarta que vem aqui em Londres. Uma simples vitória por um a zero coloca o time inglês na segunda final consecutiva do torneio interclubes mais rentável do planeta e elimina o até então favorito Barcelona.

Para mim, o jogo pode ser visto de duas formas completamente diferentes:

A) Vi um Chelsea acovardado como um time pequeno, com dois muros de zagueiros e volantes erguidos à frente do goleiro Cech para impedir que as triangulações curtas e rápidas do Barcelona terminassem em gols. Um time sem pretensões ofensivas, submetido ao domínio do Barcelona que rolava a bola com facilidade mas foi infeliz nas poucas chances claras de gol.

B) Vi um Chelsea bem armado com sabedoria tática pelo holandês Guus Hiddink que, ao abrir mão do ataque, soube evitar o que nenhum time tinha conseguido nessa temporada, tomar um gol do Barcelona no Camp Nou.

Escolha a análise que melhor lhe agradar.

Seja qual for sua escolha, a verdade que o jogo deixa é que o Barcelona tem pela frente uma tarefa e tanto. Sofrer apenas o mesmo número de gols que fizer na muralha do Chelsea em Stanford Bridge.

No jogo da semana que vem o time catalão deve entrar desfalacado do zagueiro mexicano Marquez, que deixou o jogo de ontem contundido e também do substituto imediato Puyol que vai cumprir suspensão imediata. E ainda por cima o técnico Guardiola não poderá descansar seus principais jogadores pois no sábado o time enfrenta o Real Madrid pelo campeonato espanhol e se perder terá a liderança ameaçada, com a vantagem para o Real - que chegou a 12 pontos - reduzida para apenas 1 ponto.

Não é a toa que as casas de apostas londrinas reduziram o favoritismo do time catalão na Liga dos Campeões.

E você, aposta em quem?

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