A bolha paraolÃmpica
No inÃcio desta semana, o Transport for London anunciou que as rampas que ajudam cadeirantes a subirem nos trens serão mantidas em 16 estações de metrô da cidade - por tempo limitado.
O órgão anunciou que, nos próximos meses, vai "rever" o uso das rampas e calcular os benefÃcios para os usuários, custos, etc. A decisão agradou, mas também alarmou muitos londrinos portadores de deficiências que já reclamavam dos problemas de acessibilidade no transporte público.
Em maio, John Thornton fez uma espécie de , mostrando quais eram as estações realmente acessÃveis. O mapa difere razoavelmente do oficial porque, segundo Thornton, mesmo nas estações onde o acesso da rua à s plataformas não tem degraus, a subida no trem muitas vezes é tão alta que torna impossÃvel que um cadeirante viaje sem ajuda.
Durante a ParaolimpÃada, portadores de deficiências que a "bolha" de acessibilidade durante os Jogos não é a realidade da capital. A atleta Sophie Christiansen, que tem paralisia cerebral e ganhou três medalhas de ouro na equitação em 2012, também afirmou ao jornal que Londres é "horrÃvel" para um cadeirante e que as coisas não deverão mudar muito depois do verão olÃmpico.
Segundo ela, apesar de o número de funcionários para ajudarem os portadores de deficiência nas estações durante os Jogos ter aumentado - este número já voltou ao normal -, as limitações fÃsicas do acesso ainda não foram eliminadas.
Como dissemos alguns posts atrás, a conversa sobre o legado dos Jogos está só começando, agora que as competições chegaram ao fim. A ParaolimpÃada de Londres foi uma das mais vistas da história. Mas o que as pessoas daqui querem saber é se ela será também uma das mais transformadoras.