O lobby pelas condecorações
Com o fim de uma OlimpÃada bem-sucedida para o time da casa, a discussão agora entre os britânicos é quais e quantos atletas medalhistas devem ser condecorados com os tÃtulos de cavaleiros e damas da monarquia.
O Team GB (a equipe olÃmpica da Grã-Bretanha) teve mais de cem medalhistas nos Jogos de Londres 2012, sendo 43 deles vencedores do ouro. O premiê David Cameron e o prefeito londrino, Boris Johnson, estão em campanha para que eles também recebam honrarias oficiais, "por sua coragem, habilidade e determinação" que "serviram de inspiração para o paÃs".
Mas o comitê responsável pela honraria de atletas tinha permissão de tornar um medalhista cavaleiro ou dama neste ano, e um dos membros do comitê disse que as condecorações não devem ser "automáticas" ou alvo de pressão popular.
Os mais cotados para receberos tÃtulos oficiais são a atleta Jessica Ennis, que virou a "namoradinha" da Grã-Bretanha após vencer o heptatlo, o corredor Mo Farah, campeão olÃmpico nos 5 mil e nos 10 mil metros, e o ciclista Bradley Wiggins.
O jornal Independent explica que há uma "crescente polêmica" em torno das quotas para as condecorações oficiais, que favorecem "as pessoas que prestaram serviço ao paÃs, em vez dos atletas olÃmpicos".
Já o parlamentar Bernard Jenkin, que na semana que vem publicará um relatório sobre o sistema de honrarias, se diz favorável à condecoração de atletas, mas ressalva que "uma medalha olÃmpica certamente vale mais do que uma condecoração dada por algum comitê misterioso".