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Será que o metrô de Londres aguenta?

Paula Adamo Idoeta | 2012-06-19, 14:26

Uma das campanhas do metrô estimulando bikes, rotas alternativas, e caminhadas

Em comparação com a maior cidade brasileira, o sistema de transporte londrino se sai bem melhor em categorias como alcance da rede, tecnologia e até qualidade do serviço. Dou exemplos: enquanto São Paulo tem 74 km de metrô, Londres tem 400 km, integrados a um amplo sistema de trens e overgrounds (metrô de superfície).

O sistema de ônibus faz inveja a esta paulistana: todas as paradas explicitam quais linhas passam por lá, qual seu trajeto, se a linha funciona durante a noite, etc.

Uma vez dentro do ônibus, um alto-falante automatizado avisa cada ponto pelo qual você passa.

Tudo isso torna a viagem bem mais fácil, ainda mais para um estrangeiro que, como eu, ainda está conhecendo a cidade.

Mas nem mesmo o sistema de transporte londrino está livre de seus momentos "estação da Sé na hora do rush". Vários trechos do metrô estão claramente saturados em horários de pico. Isso sem contar as linhas que, mais antigas, são mais lentas e têm de ser parcialmente fechadas para melhorias, causando lentidão e transtornos.

Minha experiência: para ir de casa ao trabalho (do oeste ao centro da cidade), por volta das 8h30, já tive de esperar três carros do metrô passarem antes de chegar um em que eu conseguisse entrar.

Fila na estação Oxford Circus na hora do rush, no final da tarde

E nem tente pegar o metrô às 18h em Oxford Circus (um dos pontos mais movimentados do centro da cidade) - a fila de pessoas é tamanha que sobe pela escada da estação e vai parar na rua.

Com as Olimpíadas de Londres se aproximando e a cidade se enchendo de turistas no verão, a situação tende a piorar bastante.

Tanto que o Transport for London, órgão público que organiza o transporte público da cidade, lançou uma campanha advertindo os usuários que o sistema vai ficar mais "apertado". Uma série de cartazes (veja ao lado) sugere que as pessoas caminhem mais, façam alguns percursos de bicicleta, procurem rotas alternativas e evitem trechos que serão muito demandados durante os Jogos (por exemplo, o trecho leste da Linha Central, que leva ao Estádio Olímpico).

Ou seja, até mesmo com um sistema de transporte amplo os britânicos estão preocupados com o excesso de demanda comum a qualquer grande evento.

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